Meridiano e Farol

No “i” do Fli acende um farol —
traço azul que rasga o papel branco,
luz que nasce do encontro entre o livro e o sol.
Não é letra, é latitude e destino.

Entre o verde que planta, o vermelho que canta
e o amarelo que aponta caminhos,
há um círculo que pulsa —
planeta da leitura, coração da palavra.

O “i” não é um ponto, é um meridiano:
mede a distância entre continentes e sonhos,
marca o instante exato em que a língua se acende
no mapa luminoso da Paraíba.

Que venha o festival —
onde o verbo é bússola e o leitor é viajante.
Ali, sob o farol da letra viva,
toda palavra é porto, e toda leitura, mar.

Nova logomarca do Festival literário internacional da Paraíba

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima